Na sexta-feira fomos jantar a casa da S. e do N. onde passámos um belíssimo serão (no sentido queirosiano do termo, mas sem recitais de poesia ou canto).
Fomos de metro para evitar, no regresso, ter de enfrentar a seca de não haver estacionamento (friday night fever). Optámos por regressar de táxi e, qual não foi o meu espanto quando nos deparamos com a avenida da Liberdade cortada. Não se podia passar porque estava tudo a posto para a grande festa de sábado, o aniversário da SIC.
Como havia um enorme engarrafamento, saímos do táxi e fomos a pé para casa, atravessando a avenida e desejando que chovesse torrencialmente no dia seguinte.
Não choveu no dia seguinte e tivemos de gramar o hino da SIC e a música de parabéns, em contínuo, desde as 14h até às 22h.
Não tenho nada contra a SIC desejo que contem mais 15 anos. Tenho sim contra a CML que autoriza o encerramento da avenida, sem avisar os moradores – afinal um pequeno pormenor sem importância -, e nos obriga a ouvir aquela chinfrineira durante o sábado inteiro.
É isto que chamamos progresso, modernidade e desenvolvimento?
Como é óbvio, no domingo, a avenida estava suja – mais do que é habitual.
Para espairecer tentei perceber o que se passa com o encerramento do Terreiro do Paço e verifiquei que é uma fraude. Uns tipos a fazer ioga e uma mesas com jogos de xadrez.
O povo prefere, obviamente, a festa da SIC com muitas Floribelas e outras belas. Porque é que não aproveitaram o encerramento do Terreiro do Paço para ali fazer a festa
Já agora, onde é que vai ser a festa da TVI? Sugiro o Palácio de Belém que tem um das melhores vistas do Tejo.